Escaldada pela bolha, surge no Brasil a primeira safra de empreendedores profissionais da internet.
A internet amadureceu. Sim, o mundo da rede continua repleto de jovens descolados, que viram madrugadas antes de levar ao ar suas idéias revolucionárias, adoram ambientes de trabalho cheios de estilo e prezam muito qualidade de vida. E, claro, sonham em ficar ricos. Mas a web 2.0, como foi chamada essa nova fase da rede, é a versão melhorada da internet que existiu antes do estouro da bolha, a crise de 1999, quando os investimentos fartos acabaram. Com novos modelos de negócios, facilidade de desenvolvimento de programas, intensa participação do internauta e ferramentas que estimulam seu uso, a web 2.0 começa a movimentar muito dinheiro. Inclusive no Brasil. Também aqui, ela atrai o interesse de investidores profissionais. “Esse movimento já é tão forte no Vale do Silício que alguns se perguntam se já não se trata de uma nova bolha”, diz Fábio Iunis de Paula, diretor de investimentos do fundo IntelCapital. “Mas, desta vez, tanto investidores quanto empreendedores estão mais comedidos e preocupados em não cometer os mesmos erros.” Vale o mesmo para o Brasil. Sem a mesma fartura de recursos, os projetos hoje são desenvolvidos em modelos de negócio rentáveis, com perspectiva de rápido retorno financeiro. A Zinia Tecnologia Aplicada, por exemplo, nasceu há quatro anos e uma de suas áreas de atuação atende a demandas específicas de diversos mercados.
O ‘felomeno’, facilmente notado com a proliferação insdiscriminada de sites “beta” (O Gmail é beta há mais de um ano), é notoriamente mais consistente do que a primeira bolha e com toda certeza traz/trará mais benefícios porção mais importante da brincadeira: os usuários.
São serviços que smepre visam ampliar a experiência do usuário e não apenas retornar lucros a quem está por trás da operação.