Com falta de mão-de-obra qualificada, setor de tecnologia tem empregos de sobra. Em cinco anos, serão 213 mil
As últimas semanas têm sido particularmente assustadoras quando o assunto é aumento do desemprego. Há pouco mais de 15 dias, a Volkswagen anunciou a demissão de seis mil trabalhadores e, mesmo tendo voltado atrás, sabe-se que a situação dos empregados não está exatamente resolvida. Alguns dias depois, a indústria têxtil revelou o fechamento de 60 mil postos de trabalho no ano e, na semana seguinte, a Fiesp anunciou que cinco mil vagas foram eliminadas na indústria paulista, no mês de agosto.
O programa “Formação de Capital Humano em Software (FCHS)”, que será divulgado quinta-feira pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), indica que hoje há um déficit de 17 mil profissionais de tecnologia no mercado de trabalho. E que poderá haver uma oferta de 230 mil vagas sem condições de serem preenchidas em 2012, se não se estruturar a qualificação de mão-de-obra para esse mercado, que movimenta US$ 13 bilhões por ano no País.
Tudo bem, pode até ser que o cenário venha a ser este, todavia se forem oportunidades ‘fraquinhas’ no retorno financeiro pode anotar: elas não serão preenchidas.
Neguinho que trabalha com análise, desenvolvimento e programação sofre pacas, tem de manter-se atualizado e sem bufunfa no bolso não há cristão que aguente.