Olivetti Linea 98

@eumigo comigo mesmo

Essa foto fiz na casa do meu pai, quando, não assustado fiquei pelo fato dele ter largado o PC (que sabe pouco ou nada sobre como manipular) para escrever cartas com a boa e véia Olivetti de guerra.

O tempo passa, o tempo voa, e algumas coisas continuam na mesma…

É na vida mesmo!, Bobiças

Uma semana com meu Motorola Milestone: o meu review

@ eumigo comigo mesmo

Vou escrever um pouco sobre estes primeiros 15 dias usando o Motorola Milestone. Leve em consideração que as opiniões consideram que:

  1. Nos últimos 12 meses usei intensamente o Nokia E71 que é um Smartphone EXCELENTE e as comparações são inevitáveis;
  2. Minha rotina profissional me obriga a viajar constantemente entre os estados do RJ, SP, SC e RS;
  3. Fazia muito tempo que eu não tinha um Motorola (saudosismo);
  4. Não tinha a menor idéia do que o Android é capaz;

Dito isto sigamos adiante.

Usabilidade

Iniciar o contato com qualquer telefone novo e desconhecido sempre imputa alguns desafios interessantes, que com o passar do tempo (pouco, é verdade) desaparecem. No caso do Motorola Milestone não foi diferente.

Por estar fortemente acostumado ao E71 que tem um teclado altamente confortável senti muito a diferença – e passadas estas duas semanas continuo sentido: o fato é que o teclado físico do Milestone é muito pobre no comparativo com o E71. Note que na figura abaixo fica mais claro que com o E71 é muito simples manter o contato com o teclado com facilidade usando apenas os ‘dedões’ das mãos. Não é possível fazer o mesmo com o Milestone. A ausência das teclas de acentos (a exemplo de  ´ e ~) também criam um desafio adicional na escrita de SMS’s e E-mail’s (a solução adotada foi a de apertar a tecla que se deseja acentuar e selecionar uma das opções exibidas no popup virtual – segurando o “A” aparece as opções “ã”, “á”, etc…).

De toda forma o visor Touchscreen ‘mata a pau’ – É simplesmente fantástico ter as opções de manusear o dispositivo pela tela ou pelo joystick – Atende todos os públicos.

Bateria

Fazia tempo que eu não tinha problemas sérios, por exemplo não atender um cliente por conta da falta de bateria. E o Milestone me propiciou esta situação. Apesar de existirem consistentes dicas para otimizar o uso de baterias, nem sempre elas são praticáveis. Mas há excessões.

De qualquer forma se você não está habituado a uma vida grudado num Smartphone PREPARE-SE pois as chances de você se decepcionar com a duração são muito grandes.

Android

Ah o Android… não sei iluda demais, o Android é um baita de um sistema operacional e propicia uma experiência praticamente ‘única’ com a possibilidade de manter uma intimadade muito forte com a ‘nuvem’ – Veja que meus contatos antigos (E71) não foram importados para o Milestone e sim diretamente no GMail que em poucos segundos foram refletidos diretamente no meu telefone. FANTÁSTICO. Além disso, ao invés de me preocupar em encontrar alguém no twitter pela interface web da ferramenta os tenho direto no menu de contatos. Isso é muito, muito bom pois posso mandar um tweet ou mesmo um scrap sem precisar logar nos referidos sites.

Filmagem em Alta definição

O Milestone vem com uma camera de Alta definição (HD) embutida o que significa videos com uma qualidade excelente. Mas não acredite que isso implica em fotos melhores. Explico: além do Milestone sempre carrego comigo um Sony Ericsson C902 que é simplesmente muuuuuuuuito melhor do que a experiência com o Milestone. O delay entre o ‘click’ no botão e a efetiva exposição da imagem para a foto é praticamente uma ‘lenda’. Realmente isto carece de um pouco mais de atenção do pessoal da Motorola.

E falando sobre isso, há informações na web de pessoas que compartilham a mesma opinião sobre a mediocridade da camêra.

Musica & Som

Não tenho do que reclamar já que não uso intensamente, mas o fato é que os headphones que acompanham o aparelho são no mínimo ‘sem vegonha’. Não espere nada além do trivial.

Peso e Modem

Tá você não acha que um Smartphone seria leve não é? Pois prepara-se que porque o Milestone não é leve, aliás, nada leve: incomoda na bermuda, no blazer, no bolso da calça ou em qualquer lugar.

Mas lembre-se que mais do que um telefone é ele praticamente um Netbook o que te dá uma flexibilidade que poucos dispositivos te propiciam.

E o modem pra usar com o Notebook? Ah meu amigo, se prepare para decepcionar-se porque SIMPLESMENTE O MILESTONE NÃO TE PROPICIA ISSO NATIVAMENTE. E qual o problema? Bem, para quem usa intensamente um smart essa característica é fundamental já que você usa o telefone para permitir que seu Note esteja na web, o que no caso do Milestone não é possivel nativamente. Apenas com o uso de softwares de terceiros.

E no fim?

Tá bem, digo que se você tiver a oportunidade de comprar um Milestone acredito que será uma boa aquisição – de forma especial se puder pagar a metade do que as lojas na web tem ofertado. 😉

É na vida mesmo!, Capivarou!, Hardware

Duas histórias: um único exemplo

@ por email

Recebi as histórias por correio e compartilho…

HISTÓRIA NÚMERO UM

Muitos anos atrás, Al Capone possuía virtualmente Chicago.
Capone não era famoso por nenhum ato heróico.
Ele era notório por empastar a cidade com tudo relativo a contrabando, bebida, prostituição e assassinatos.

Capone tinha um advogado apelidado ‘Easy Eddie‘. Era o seu advogado por um excelente motivo. Eddie era muito bom!
Na realidade, sua habilidade, manobrando no cipoal legal, manteve Al Capone fora da prisão por muito tempo.

Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem.
Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais.
Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis.
A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta.

No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco.
Ele tinha um filho que amava afetuosamente. Eddie cuidava que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educação.
Nada era poupado. Preço não era objeção. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado.
Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor que ele.

Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: ele não podia transmitir-lhe um nome bom ou um bom exemplo.

Um dia, o Easy Eddie chegou a uma decisão difícil.

Easy Eddie tentou corrigir as injustiças de que tinha participado.
Ele decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al ‘Scarface’ Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhança de integridade.
Para fazer isto, ele teria que testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preço seria muito alto.
Ainda assim, ele testemunhou.

Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio em uma rua de Chicago.
Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior preço que poderia pagar.
A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista.

O poema:

O relógio de vida recebe corda apenas uma vez. E nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros pararão, se mais cedo ou mais tarde.
Agora é o único tempo que você possui.
Viva, ame e trabalhe com vontade.
Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento
.”

HISTÓRIA NÚMERO DOIS

A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis.
Um deles foi o Comandante Butch O’Hare.

Ele era um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington, no Pacífico Sul.
Um dia, o seu esquadrão foi enviado em uma missão.
Quando já estavam voando, ele notou pelo medidor de combustível que alguém tinha esquecido de encher os tanques.
Ele não teria combustível suficiente para completar a missão e retornar ao navio.

O líder do vôo o instruiu a voltar ao porta-aviões.

Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota.
Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sangue gelar: um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frota americana.
Com os caças americanos afastados da frota, ela ficaria indefesa ao ataque.
Ele não podia alcançar seu esquadrão nem avisar a frota da aproximação do perigo.
Havia apenas uma coisa a fazer.

Ele teria que desviá-los da frota de alguma maneira.
Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, ele mergulhou sobre a formação de aviões japoneses.
Seus canhões de calibre 50, montados nas asas, disparavam enquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e em seguida outro.
Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida e incendiou tantos aviões quanto possível, até que sua munição finalmente acabou.
Ainda assim, ele continuou a agressão.
Mergulhava na direção dos aviões, tentando destruir e danificar tantos aviões inimigos quanto possível, tornando-os impróprios para voar.
Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outra direção.

Profundamente aliviado, Butch O’Hare e o seu avião danificado se dirigiram para o porta-aviões.
Logo à sua chegada ele informou seus superiores sobre o acontecido.
O filme da máquina fotográfica montada no avião contou a história com detalhes.
Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrão japonês para proteger a frota.

Na realidade, ele tinha destruído cinco aeronaves inimigas.
Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela ação Butch se tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ª Guerra Mundial, e o primeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra.

No ano seguinte Butch morreu em combate aéreo com 29 anos de idade.

Sua cidade natal não permitiria que a memória deste herói da 2ª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O’Hare, o principal de Chicago, tem esse nome em tributo à coragem deste grande homem.

Assim, se porventura você passar no O’Hare International, pense nele e vá ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estátua e a Medalha de Honra. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.

O que têm estas duas histórias de comum entre elas?

Butch O’Hare era o filho de Easy Eddie.

Somos espelhos para nossos filhos! NÃO SE ESQUEÇA DISSO.

É na vida mesmo!

Mcdonald’s em tempo de crise: criatividade?

@eumigo comigo mesmo

Ontem fui no MCDonald’s – eu gosto de ir, meu filho tem uma certa simpatia pela lugar, e na verdade mesmo que já tenha comentado outras coisas por aqui (como o fato do lugar estar sucateado e sujo) ainda assim eu continuo indo.

Mas ontem foi engraçado demais: recebi o “FOLDER” acima num momento de ‘promoção da presença do Ronald no estabelecimento’.

Aí me pergunto: caramba, se nem pra imprimir um folder de forma respeitosa há recursos, menos ainda para a limpeza e renovação do lugar…

Diz o ‘panfleto promocional’: “Show do Ronald dia 16/05 as 15:00 hs Imperdível Venha e confira!“.

É na vida mesmo!, Capivarou!

Numa certa padaria de Curitiba: Nescal x Nescau | Gatoreide x Gatorade

@ eumigo comigo mesmo em Curitiba

É que as vezes esses nomes confundem mesmo… 😉

É na vida mesmo!, Bobiças