Trotes para o Samu chegam a 84 ao dia

@ JSC

SAMU

A cada três ligações recebidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Vale do Itajaí em março, uma era trote. Foram 2.617 brincadeiras de mau gosto no mês, uma média de 84 por dia. Das ligações reais, 57% não eram urgência ou emergência e o ocorrência foi resolvida pelo telefone.

Então me pergunto: quem são os estúpidos que conseguem perder tempo (do SAMU e pessoal) fazendo esse tipo de trote?
Qual a graça da situação?

É na vida mesmo!

5 responses to Trotes para o Samu chegam a 84 ao dia


  1. Estatística interessante…
    Isso reforça a minha idéia de que o único problema do Brasil é o brasileiro… É ele quem escolhe seus governantes, é ele quem assiste apático toda a corrupção em nosso governo e a falta de comprometimento do estado com o povo. É ele quem dá mau exemplo aos jovens, com pequenas atitudes, que embora possam parecer inofensivas, somadas causam grande impacto em nossa qualidade de vida… Ou estou errado?!

  2. Errado não…
    Mas veja: há bons exemplos.
    Se nivelarmos a situação por baixo onde pararemos?

    Concordo que temos raríssimos ‘bons exemplos’ para seguirmos piamente, mas acredito que com uma excelente peneirada separamos o joio do trigo.

    Vou além e pergunto: onde estão os responsáveis (pais e familiares – se falamos apenas de jovens) que deveriam manter o bom costume?

    De qualquer forma, esse prisma me parece de abordagem interessante… obrigado pela contribuição!

  3. Certo, concordo que existam pessoas conscientes, enfim, cidadãos… Mas essa parcela é pequena, e por isso acabo generalizando.
    Uma das coisas que me incomoda é aquele pensamento: “O que adianta eu fazer, se ninguém mais faz?”. Eita pensamento viral que infecta mesmo as pessoas. E dessa forma, ficamos na zona de conforto, na zona de comodidade.
    Minha grande aposta seria nos jovens, pois mudar o pensamento das pessoas mais velhas, é algo bem difícil. Mas me assusta ver a juventude de hoje… (Sei que existem exceções neste caso também).
    Mas no final das contas, tudo entra na questão de valores, que deveriam ser passados pela família… E nesse ponto, admiro o Japão, onde essa questão de valores é muito forte.
    Tenho um texto que escrevi sobre valores, baseado numa palestra do Jorge Gerdau. Vou postá-lo no meu fotolog.

  4. Nagasava, digo-te que mudar o pensamento em qualquer idade não é uma tarefa muito simples.

    Generalizamos, é verdade, mas concordo que não tenho muita esperança que possamos mudar a forma como as coisas acontecem, arrisco dizer que nossos pais e avós também pensavam assim, e veja: onde paramos?

    Quando disponibilizares o texto, encaminhe…

  5. Disponibilizei no meu próprio fotolog (http://www.fotolog.com/nagasawa)… De vez em quando posto algum texto que considero interessante lá…
    Abraço!

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