Ginecomastia, sanfoneiros, pobres

@ Veja

Ginecomastia, sanfoneiros, pobres

“Nos últimos quatro anos, Lula enriqueceu.
Colocou jaquetas nos dentes e Botox na testa.
Mas continua com uma cara autenticamente pobre.
Mais do que Alckmin. Mais do que Heloísa Helena.
Mais do que Cristovam Buarque. O maior atrativo
de Lula é sua cara. O eleitor pobre olha para ele e vota”

O programa eleitoral começou na terça-feira. No dia seguinte, a notícia mais lida na Folha Online era sobre o comediante Ceará. Nada sobre Lula. Nada sobre Geraldo Alckmin. Nada sobre Heloísa Helena.

Eu desconhecia o comediante Ceará. Ele é imitador de Silvio Santos. De acordo com a Folha Online, foi parar no hospital por causa de uma ginecomastia. A ginecomastia é o aumento do volume das mamas no homem. Em geral, é provocada por medicamentos ou distúrbios hormonais.

Ceará sofreu uma cirurgia plástica para a retirada das mamas e, poucas horas depois, já estava perfeitamente restabelecido. O eleitor consciencioso pode deplorar a apatia política dos internautas da Folha Online, que perdem tempo com futilidades. Mas o fato é que a ginecomastia de Ceará é um assunto muito mais interessante do que o programa eleitoral. O desmaio de Ana Paula Arósio, protagonista de Páginas da Vida, é um assunto muito mais interessante do que o programa eleitoral. A filha adotiva de Regina Duarte, protagonista de Páginas da Vida, é um assunto muito mais interessante do que o programa eleitoral.

Acompanhei a estréia da propaganda de todos os candidatos a presidente. Menos a de Geraldo Alckmin. Como já esclareci aqui na coluna, pretendo evitar qualquer contato com sua campanha, porque temo desistir de votar nele. Quando ele apareceu na tela, mudei imediatamente de canal, para um velho espetáculo musical na RAI. Li que a trilha sonora do programa de Alckmin, assim como a de Lula, foi feita por um sanfoneiro. Precisamos urgentemente de uma reforma política que proíba o emprego de sanfoneiros na propaganda eleitoral.

O programa de Lula foi muito simples e eficiente. Primeiro apareceu Lula, com um sorriso apatetado, dizendo as mentiras de sempre e penando para seguir o teleprompter. Depois apareceu o retrato de um monte de gente feia e pobre. O locutor disse: “Lula tem a cara do povo”. É verdade. Nos últimos quatro anos, Lula enriqueceu. Colocou jaquetas nos dentes e Botox na testa. Mas continua com uma cara autenticamente pobre. Mais do que Alckmin. Mais do que Heloísa Helena. Mais do que Cristovam Buarque. O maior atrativo de Lula é sua cara. O eleitor pobre olha para ele e vota.

Lula só conseguiu chegar até o fim de seu mandato porque tucanos e pefelistas calcularam que seria melhor poupá-lo, aplicando-lhe um astuto “impeachment nas urnas”. O que nenhum deles parece ter compreendido foi que a contrapartida do impeachment nas urnas era a anistia nas urnas. Foi para isso que Lula trabalhou nos últimos meses. Se sua cara de povo o reeleger, o lulismo será perdoado de todos os seus crimes. Aos eleitores, restará apenas discutir sobre a ginecomastia.

Sanfoneiros e política: Tudo a ver!
Lula e botox: sintoma típico de pobreza!
Com essas bobiças todas sobrou prá nós de novo: se o Lulla se reeleger então ganharemos um atestado de incompetentes, o que de fato somos.

Eleições 2006, Uncategorized

Search Engine Optimization – Just forget it

@ Baekdal

How do you get a high ranking on search engines? Well, here is a story of how you don’t.

A friend of mine runs an online shop, one of those you can buy ready-made. Just add your products and you are off. Her site is very popular and things are going well. Then one day, the hosting company offered her a “search engine optimization pack”. Pay $3 a month, and get a high ranking on sites like Google. She took it, thinking that was a good deal.

But, after 6 months Google sent her an email to notify her that her site had been banned from their index. They had notice that she was using doorway pages (page that only the search engine sees – containing a lot of key phrases).

Leia e preste bem atenção: não vale a pena enganar o Googlio…

Googlio, Webstandard

A vingança de Fred

@ Veja

“As práticas de Taylor se tornaram o cotidiano de quem opera em empresas de primeira linha”

Fred nasceu em meados do século XIX, dentro da aristocracia da Nova Inglaterra. O pai vinha de uma família quaker da Pensilvânia, próspera, intelectualizada e rígida. Durante três anos viajou pela Europa, freqüentou museus e estudou matemática, francês, alemão e piano. Foi um dos melhores alunos em Philips-Exeter, a escola secundária mais elitista do país, sendo em seguida aceito em Harvard.

Ilustração Atômica Studio


Contudo, dores de cabeça persistentes o impediram de continuar estudando. Seu mundo aristocrático ruiu. Virou aprendiz de modelador, ajustador e ferramenteiro em uma fábrica de bombas a vapor das vizinhanças. Por cinco anos, foi operário, varrendo a oficina e sujando as mãos. Mas logo subiu na hierarquia, tornando-se capataz e depois gerente industrial.

Conhecendo intimamente o chão de fábrica, notou que não havia como cobrar resultados dos operários, pois ninguém sabia quanto podia produzir uma máquina. Com a obstinação que era a sua marca registrada, resolveu aplicar os princípios científicos para o estudo das máquinas, do trabalho e da organização. Percebeu que era possível aumentar dramaticamente a produtividade analisando os tempos e movimentos de cada tarefa e reformulando as rotinas de trabalho. Suas idéias foram adotadas em todo o mundo industrial. Frederick Winslow Taylor foi considerado um dos dois americanos mais influentes de todos os tempos. Mas, como pisou em muitos calos, recebeu o troco. Foi massacrado por sindicalistas, em um depoimento ao Congresso americano. Pouco depois, morreu de desgosto.

No Brasil de hoje, virou saco de pancadas. Nos cursos de administração, muitos professores lhe torcem o nariz. O Google (em português) mostra 74.000 entradas para “taylorismo e fordismo”, o slogan oficial do popular esporte de denunciar as idéias de Taylor – vistas como uma praga autoritária e desalmada.

Mas o mundo dá voltas. Faz um par de anos, perpetrei um ensaio para VEJA (“É como escovar os dentes”). De todos os meus escritos, jamais tive uma resposta tão numerosa e tão positiva. Diante da baixa produtividade da nossa mão-de-obra, dizia que “a resposta é monotonamente a mesma: alguém tem de descobrir a melhor maneira de fazer e ensinar a quem vai executar o trabalho, seja em cursos, seja na prática”.

Ora, essa idéia é rigorosamente a essência da mensagem de Taylor para o mundo. Ou seja, tirando o nome do autor, Taylor é aceito sem ruídos ou estigmas. As suas práticas, reformulando o desenho das máquinas, pesquisando seu potencial de produtividade e aperfeiçoando as formas de trabalhar com elas, se tornaram o cotidiano de quem opera em empresas de primeira linha.

Parte das objeções não cabe s idéias centrais, mas aos exageros e obstinações do próprio Taylor. E há uma evolução natural das práticas, mas sem arranhar o autor. Os estilos japoneses de participação são apenas formas mais suaves de motivar e organizar o trabalho. São os próprios operários suecos que fazem os estudos de tempos e movimentos.

Dessas reminiscências, podemos tirar algumas conclusões. A primeira é que há muita gente preconceituosa. Como não citei Taylor no meu ensaio, não houve oposição s idéias. Contudo, muitos se comprazem em trucidar as idéias de Taylor, sem nem sequer conhecê-las. Na verdade, nunca encontrei um “antitaylorista” que conheça intimamente o processo fabril.

A segunda é que em países de industrialização recente e desigual resta um imenso potencial de gerar mais produtividade de homens e máquinas. No fundo, esse trabalho metódico de eliminar esforços e movimentos desnecessários, de redesenhar máquinas e postos de trabalho e de ensinar a fazer certo foi exatamente o que fez Taylor na fábrica de Midvale, no fim do século XIX. Ao proclamarem seus preconceitos contra o maior responsável pela elevação da produtividade, os críticos estão lesando os trabalhadores, mais do que os empresários, pois é o aumento de produtividade que permite melhorar salários.

A vingança de Taylor é que suas idéias estão vivas e são essenciais para o mundo produtivo. O resto é decibel efêmero.

Isso me lembra muito aquilo que guardo comigo que tive de melhor na faculdade: Metodologia Científica.
Uma forma nem sempre simples, mas quase sempre funcional de se chegar a um resultado racional e que possa resultar em algo de produtivo.

É na vida mesmo!, Sociedade

ESTAMOS NO TOPO DO MUNDO, SEGUNDO O GOOGLE

@ O Site Oficial do Programa Stammtisch

O Site Stammtisch, Confrarias e Patotas que vinha experimentando um contínuo crescimento no número de acessos passou a ocupar desde 15.04.2006 a honrosa posição de Site mais visitado em toda a internet mundial.

Esta honraria é conferida pelo Site de Busca mais popular do planeta, o Google, entre 8 milhões de páginas, quando a busca é feita pela palavra “stammtisch”.

No topo do mundo!!!!

ahahahahahahhahahahah
ahahahahhahahahhahahaahahahah

Desde quando o PageRank está associado quantidade de visitas que o site recebe de “toda internet mundial“?
Eu nem queria linkar, mas tá impossível deixar essa asneira passar em branco.

Bobiças, Capivarou!

Hospital Santa Catarina – HSC

@ Natela, @ HSC

Há mais de 80 anos, o Hospital Santa Catarina (HSC) é parte integrante da cidade de Blumenau na assistência médico-hospitalar. Durante esse período, a Instituição vem caminhando a passos largos para estar sempre entre as instituições hospitalares de referência no Estado de Santa Catarina.

Depois de algum tempo aparando as arestas do site do HSC finalmente ele foi publicado.
Resultado de um belíssimo trabalho em conjunto entre a equipe do HSC e da Natela o site está muito bacanetz!
Leve, rápido, clean e claro com assinatura da equipe Natela (e minha, óbvio).
🙂
O que você acha do site?

Capivarou!, Internet